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Jovem denuncia estupro em entrevista de emprego no Pará

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Uma jovem de 18 anos afirma ter sido estuprada durante entrevista de emprego em Porto de Moz, no Pará

Uma jovem de 18 anos, que preferiu não se identificar, relata ter sido vítima de estupro durante uma entrevista de emprego em uma concessionária de veículos em Porto de Moz, no sudoeste do Pará. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que mantém sigilo sobre as informações. A defesa do proprietário da empresa, acusado pelo crime, alega que ele é inocente e irá provar sua inocência na Justiça.

A entrevista de emprego ocorreu no dia 23 de janeiro, por volta das 13h30, segundo o relato da vítima. Ela tomou conhecimento da vaga através de um anúncio nas redes sociais e seu amigo, que trabalha na concessionária, conseguiu agendar o horário com o proprietário do estabelecimento.

Durante a entrevista, o homem teria feito perguntas sobre a vida amorosa da jovem, questionando se ela tinha namorado ou "ficantes". O relato da vítima também menciona que ela se sentiu constrangida com as perguntas e com as risadas do proprietário. Além disso, o dono da empresa teria pedido para que ela trocasse o penteado, já que estava usando um coque no cabelo.

Após essa primeira entrevista, a jovem retornou à loja e foi convidada pelo entrevistador a entrar na casa que fica nos fundos do estabelecimento. Segundo seu relato, o homem deitou-se em sua coxa e ordenou que ela ficasse sem roupa. Após o ocorrido, o acusado teria informado a vítima que ela era experiente e estava contratada.

Abalada emocionalmente, a jovem foi para casa, chorou muito e tomou banho por se sentir suja. No dia seguinte, ela recusou a contratação e relatou o ocorrido para sua família, que a apoiou e a acompanhou até a delegacia para registrar a queixa. Um exame de corpo de delito foi realizado.

A Polícia Civil informou que o suspeito foi preso em flagrante no dia 27 de janeiro e colocou-se à disposição da Justiça. No entanto, após a audiência de custódia que ocorreu em 28 de janeiro, o homem obteve liberdade provisória por decisão do juiz, a pedido da defesa.

A defesa alega que a jovem está mentindo e que o acusado é inocente

O advogado Ivonaldo Alves, representante da defesa, afirma que o juiz concedeu a liberdade provisória ao seu cliente por entender que havia elementos para tal decisão. De acordo com Alves, a defesa irá se manifestar no momento oportuno, aguardando a conclusão do inquérito e o trâmite do processo, que está em segredo de justiça.

O advogado também defende que a jovem não foi agredida, coagida ou ameaçada durante a entrevista de emprego. Ele alega que tudo o que a suposta vítima afirma não é verdade e que se trata de uma "versão criada" por ela por motivos ainda desconhecidos.

É importante ressaltar que o caso está em investigação pela Polícia Civil e, até o momento, não há uma conclusão definitiva sobre a culpabilidade do acusado. O respeito à privacidade da vítima deve ser preservado, assim como o direito à ampla defesa do homem acusado.

As autoridades competentes estão trabalhando para esclarecer os fatos e garantir que a justiça seja feita.

Conclusão

O caso de uma jovem de 18 anos, que afirma ter sido estuprada durante uma entrevista de emprego em uma concessionária de veículos em Porto de Moz, no Pará, chama a atenção para a importância de se combater a violência contra as mulheres em todos os espaços da sociedade. O respeito e a proteção às vítimas são fundamentais para garantir que casos como esse sejam apurados corretamente e que os responsáveis sejam responsabilizados pelo crime cometido.

A investigação policial está em andamento e cabe às autoridades competentes a análise e o julgamento dos fatos apresentados pelas partes envolvidas. A defesa alega que o acusado é inocente e que a jovem está inventando a história, enquanto a vítima relata um momento de terror que enfrentou durante a entrevista de emprego.

É essencial que a sociedade como um todo esteja atenta e engajada na luta contra a violência e na garantia dos direitos das mulheres. A conscientização, o apoio às vítimas e a denúncia são peças-chave para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

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