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Gonet cita caso André do Rap e insiste que STF prenda ex-diretor da Gaviões

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Procuradoria-Geral da República pede a prisão do ex-diretor da Gaviões da Fiel

A Procuradoria-Geral da República (PGR) está pressionando o Supremo Tribunal Federal (STF) a prender o ex-diretor da escola de samba Gaviões da Fiel, Elvis Riola de Andrade, mais conhecido como Cantor. Essa solicitação ocorre após o ministro Luís Roberto Barroso negar um pedido do Ministério Público de São Paulo para suspender a liminar que revogou a prisão preventiva de Cantor, que é acusado de integrar o Primeiro Comando da Capital (PCC).

O caso Cantor

Paulo Gonet, procurador da PGR, argumenta que Cantor se mudou para a Bolívia sem informar a Justiça e que teria utilizado uma certidão de antecedentes criminais falsa para sair do país. Segundo Gonet, Cantor foi condenado por homicídio duplamente qualificado e é membro de uma perigosa organização criminosa.

No início deste ano, Cantor foi preso na Bolívia, mas solto menos de 24 horas depois, em São Paulo. O ex-diretor da Gaviões foi detido em Santa Cruz de La Sierra e levado para Puerto Quijarro, cidade próxima à fronteira com Corumbá (MS). Em seguida, foi entregue às autoridades locais e, finalmente, transferido para São Paulo, onde Foi solto por ordem do STJ.

Gonet cita o caso de André do Rap, que foi solto pelo STF e continua foragido, para justificar a prisão de Cantor. Em outubro de 2020, André do Rap foi liberado por decisão do ministro Marco Aurélio Mello, sob o argumento de que estava preso há muito tempo sem condenação definitiva. Porém, o alvará de soltura foi cassado oito horas após a libertação pelo ministro Luiz Fux.

Quem é Cantor

Elvis Riola, conhecido como Cantor, possui um extenso histórico criminal. Foi apontado pela polícia como um dos envolvidos nos ataques realizados pelo PCC em São Paulo em 2006. Em 2009, foi acusado de assassinar Denílson Jerônimo, agente do Centro de Reabilitação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes, interior de São Paulo. O assassinato teria sido encomendado pelo PCC.

Cantor foi condenado a 15 anos de prisão, mas sua defesa recorreu e o STJ relaxou a prisão preventiva, levando-o a permanecer atrás das grades por 11 anos e oito meses.

Conclusão

A Procuradoria-Geral da República está insistindo na prisão de Cantor, ex-diretor da Gaviões da Fiel, que é acusado de integrar o PCC. O pedido ocorre após o STF negar a suspensão da liminar que revogou a prisão preventiva do acusado. O caso de Cantor é comparado ao de André do Rap, que foi solto pelo STF e está foragido. Cantor possui um histórico criminal extenso e foi condenado por homicídio qualificado. O desfecho desse caso é aguardado com grande expectativa.

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