O diretor de cinema Carl Erik Rinsch e sua polêmica com a Netflix
Entenda o caso surpreendente envolvendo a produção da série "Conquest" e investimentos em ações e criptomoedas
Recentemente, uma polêmica envolvendo o diretor de cinema Carl Erik Rinsch e a Netflix chamou a atenção do público. Rinsch, conhecido por seu trabalho no mundo do cinema, recebeu milhões de dólares da Netflix para produzir a série de ficção científica "Conquest", que contaria com a participação da atriz brasileira Bruna Marquezine e do consagrado ator Keanu Reeves. No entanto, ao invés de utilizar todo o investimento na série, o diretor decidiu investir parte do dinheiro em ações e criptomoedas, obtendo lucros significativos.
A promessa de uma série inovadora
A série "Conquest", idealizada por Carl Erik Rinsch, prometia ser uma produção inovadora no catálogo da Netflix. Ambientada em uma São Paulo distópica, a trama abordaria questões sociais e políticas, servindo como abrigo para refugiados. Além disso, a participação de Bruna Marquezine e Keanu Reeves no elenco agregava ainda mais expectativas para a série.
O desvio de dinheiro e os investimentos polêmicos
De acordo com o jornal The New York Times, Rinsch utilizou apenas uma parte dos US$ 55 milhões liberados pela Netflix para a produção de "Conquest". Ao invés de investir todo o montante no projeto, o diretor decidiu alocar US$ 10,5 milhões em ações da empresa farmacêutica Gilead Sciences, que esperava-se que tivesse um bom desempenho devido à pandemia de COVID-19, e no S&P 500, principal índice da Bolsa de Valores dos Estados Unidos.
No entanto, os investimentos não tiveram o resultado esperado, resultando em perdas de US$ 6 milhões para Rinsch. Em uma tentativa de recuperar o dinheiro perdido, o diretor investiu os US$ 4 milhões restantes na criptomoeda Dogecoin (DOGE), que acabou sendo impulsionada por publicações do CEO da Tesla, Elon Musk. A valorização da Dogecoin foi surpreendente, atingindo uma alta de 1.000% em apenas três meses, permitindo que Rinsch obtivesse um lucro de US$ 27 milhões com o investimento.
As consequências na vida do diretor
A situação peculiar vivida por Carl Erik Rinsch não passou despercebida e acabou parando na Justiça. O diretor alega que utilizou o dinheiro para comprar carros esportivos, roupas de grife e móveis de luxo para serem utilizados no show da série. Ele afirma que o dinheiro investido era de sua propriedade e que a Netflix teria quebrado o contrato, devendo a ele US$ 14 milhões. No entanto, a gigante do streaming nega as alegações do diretor.
O futuro da série "Conquest"
Até o momento, a Netflix não recebeu nenhum episódio da série "Conquest" e a sua produção foi interrompida devido à polêmica envolvendo Carl Erik Rinsch. A incerteza paira sobre o futuro da produção, uma vez que a Netflix terá que lidar com as consequências jurídicas do caso e avaliar como prosseguir com a série sem o diretor originalmente contratado.
Conclusão
A história do diretor de cinema Carl Erik Rinsch e sua polêmica com a Netflix é um exemplo de como um projeto ambicioso pode ser afetado por decisões controversas. O desvio de dinheiro destinado à produção da série "Conquest" e os investimentos em ações e criptomoedas mostram os riscos envolvidos no mercado financeiro e a importância de se tomar decisões responsáveis.
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